A cidade do Pilar, estado de Alagoas, já era povoada desde os tempos das capita-nias hereditárias, quando Alagoas pertencia a Pernambuco e, às margens da Lagoa do Sul (Manguaba), formou-se uma pequena Vila de Pescadores no século XVII. Em 1831, quando o espanhol José de Mendonça de Alarcão Ayala adquiriu o Engenho Velho, trou-xe da sua terra natal, na Espanha, a imagem de Nossa Senhora do Pilar, que passou a ser a padroeira do lugar.
Foi a partir da implantação dos engenhos de açúcar em Pilar que a vila começou a crescer, dando origem à cidade do Pilar, nas proximidades da Igreja do Rosário. Em 08 de maio de 1854, através da Lei Provincial nº 250, foi criada a Freguesia de Nossa Senhora do Pilar e, três anos depois, em 1º de maio de 1857, através da Lei Provincial nº 321, Pilar foi elevada à categoria de Vila. Com o progresso, em 16 de março de 1872, através da Lei nº 624, Pilar garantiu a sua autonomia administrativa, desligando-se da Comarca de Ata-laia. A Lei nº 626, da mesma data, outorga-lhe o foro de cidade.
A extensão territorial de 259.614 km², localizada na Região Metropolitana de Ma-ceió, intersecta as duas principais rodovias do estado, a BR-316 e a BR-101. A 25 km de distância do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares e a 35 km do Porto de Maceió, Pilar hoje se torna rota de investimentos de indústrias na Região Metropolitana, com van-tagens que vão além das logísticas: os benefícios incluem as políticas de incentivos fiscais e locacionais, como a isenção de ISS e IPTU. A população é estimada atualmente em 35.310 habitantes (2021). No último censo do IBGE (2010), era de 33.305 habitantes, distribuída entre 95% na área urbana e 5% na zona rural.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,610 (2010), o que representa a posição de número 12 entre os 102 municípios alagoanos. Quarto município mais populoso da Região Metropolitana, tem o Produto Interno Bruto (PIB) em cerca de R$ 557,2 milhões, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), que mostram que 39,3% do valor adicionado advém da administração pública. Na sequência, aparecem as participações dos serviços (31,6%), indústria (39,3%) e agropecuária (13,1%).